Era o último dia de junho e morri
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até renascer na primavera
dissuadindo a Caronte barqueiro
e de Hipocrene a beber quimeras
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era o último dia de junho e morri
atraído pelo odor das galerias
consumado em todos os meus dias
mas para a desesperança da morte
ressurgi da tíbia do novo e amei-o
: desde julho ao fim do mundo
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era o último dia de junho e morri
deus desmemoriado e sofrendo
a peregrinação de romeiros e utopia de frades
: nos mosteiros, canto sacro
e nas ruas, de esmolas o motivo
: não temo o que seja princípio de dores
e devo a vida que tenho a morte que já sofri
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era o último dia de junho e morri.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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