Ó musa de solitários homens
adormecida, em mar deitada
flutuando densa, no assoalho
quase tocando que cada um
dentro tem inacessível.
Ó musa dos deuses, bacante
ópio de verdes moços em transe
lingua sobre todas as terrenas
avara luz para poucos mortais
voz natural de água fogo e ar.
Ai de mim (musa) triste sozinho
humano e perdido entre torvelinhos
se não houvesse por graça
tua força de onde tudo se gera
em minha mão que se esmera.
Te chamo por refrigério, poesia.
"Estamos juntos;
As palavras fizeram nosso encontro."
rogério Generoso
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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